sábado, maio 19, 2007


"Não te amo como se fosse rosa de sal, topázio Ou flecha de cravos que propagam fogo; Te amo como se amam certas coisas obscuras,Secretamente, entre a sombra e a alma. Te amo como a planta que não floresce e Leva dentro de si, oculta, a luz daquelas flores. E graças a teu amor, vive oculto em meu Corpo o apertado aroma que ascende da terra. Te amo sem saber como, nem quando, nem onde. Te amo directamente sem problemas nem orgulho; Assim te amo porque não sei amar de outra maneira, Senão assim, deste modo, em que não sou nem és. Tão perto de tua mão sobre meu peito é minha, Tão perto que se fecham teus olhos com Meu sonho..."
Pablo Neruda

1 comentário:

Nuno disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.