sexta-feira, maio 25, 2007

Dois...
Apenas dois.
Dois seres...
Dois objectos patéticos.
Cursos paralelos
Frente a frente...
...Sempre...
...A se olharem...
Pensar talvez:
"Paralelos que se encontram no infinito..."
No entanto sós por enquanto.
Eternamente dois apenas.

Pablo Neruda



quarta-feira, maio 23, 2007

Há quem sonhe com coisas que aconteceram, e explicam porquê. Eu sonho com coisas que nunca acontecerão e pergunto: porque não?


Apenas nos Iludimos...

terça-feira, maio 22, 2007


Eu vou por este Sol além
e ele é quotidiano até ao fim...

segunda-feira, maio 21, 2007


Todos os dias faço um esforço incansável
para reter as lágrimas que insistentemente
procuram rolar sobre o meu rosto. Porque sei,
que um dia elas se irão libertar,
e permanecer para sempre.

Place of my Dreams

domingo, maio 20, 2007


São mensageiros de amor, a voz
Do eterno agir da Natureza.
Se o meu espírito, em seu atroz
Sofrimento, turva frieza,
Inflamado fosse, e a dor
Dos sentidos, escura prisão!
Vem, Deus, a mente apaziguar,
Iluminar-me o coração!

Gustav Mahler

sábado, maio 19, 2007

É assim que te quero, amor,assim, amor, é que eu gosto de ti,tal como te vestes e como arranjas os cabelos e como a tua boca sorri, ágil como a água da fonte sobre as pedras puras, é assim que te quero, amada, Ao pão não peço que me ensine, mas antes que não me falte em cada dia que passa. Da luz nada sei, nem donde vem nem para onde vai, apenas quero que a luz alumie, e também não peço à noite explicações, espero-a e envolve-me, e assim tu pão e luz e sombra és. Chegastes à minha vida com o que trazias, feita de luz e pão e sombra, eu te esperava, e é assim que preciso de ti, assim que te amo, e os que amanhã quiserem ouvir o que não lhes direi, que o leiam aqui e retrocedam hoje porque é cedo para tais argumentos. Amanhã dar-lhes-emos apenas uma folha da árvore do nosso amor, uma folha que há-de cair sobre a terra como se a tivessem produzido os nosso lábios, como um beijo caído das nossas alturas invencíveis para mostrar o fogo e a ternura de um amor verdadeiro.

Pablo Neruda

Este poema é simplesmente Genial...



"Não te amo como se fosse rosa de sal, topázio Ou flecha de cravos que propagam fogo; Te amo como se amam certas coisas obscuras,Secretamente, entre a sombra e a alma. Te amo como a planta que não floresce e Leva dentro de si, oculta, a luz daquelas flores. E graças a teu amor, vive oculto em meu Corpo o apertado aroma que ascende da terra. Te amo sem saber como, nem quando, nem onde. Te amo directamente sem problemas nem orgulho; Assim te amo porque não sei amar de outra maneira, Senão assim, deste modo, em que não sou nem és. Tão perto de tua mão sobre meu peito é minha, Tão perto que se fecham teus olhos com Meu sonho..."
Pablo Neruda

Hum...Que Soninho!!

sexta-feira, maio 18, 2007


Para reaver, porém, todo o Universo,
E Amar! E crer! E achar meus mil sentidos!...
Basta-me o gesto de contar um verso.

Talvez pudesse o tempo parar
Quando tudo em nós de precipita
Quando a vida nos desgarra os sentidos
E não espera, ai quem dera

Houvesse um canto pra se ficar
Longe da guerra feroz que nos domina
Se o amor fosse um lugar a salvo
Sem medos, sem fragilidade

Tão bom pudesse o tempo parar
E voltar-se a preencher o vazio
É tão duro aprender que na vida
Nada se repete, nada se promete
E é tudo tão fugaz e tão breve

Tão bom pudesse o tempo parar
E encharcar-me de azul e de longe
Acalmar a raiva aflita da vertigem
Sentir o teu braço e poder ficar

É tudo tão fugaz e tão breve
Como os reflexos da lua no rio
Tudo aquilo que se agarra já fugiu
É tudo tão fugaz e tão breve.



quinta-feira, maio 17, 2007


Minha canoa espera em águas onde
Deus preferiu pôr tons de caramelo
e agasalhar a praia que se esconde
em um lugar que não tem paralelo.
Esse rio com quem já tenho um elo
tem o tom das correntes cristalinas.
O sol derrama estrelas pequeninas
pelas folhas que cercam toda a mata
e por magia das forças divinas,
caem sobre mim, águas cor de prata.


O Sol que brilha por entre a ponte

quarta-feira, maio 16, 2007

Não saberei nunca
dizer Adeus

Afinal,
só os mortos sabem morrer

Resta ainda tudo,
só nós não podemos ser

Talvez o Amor,
neste tempo,
seja ainda cedo

Não é este sossego
que eu queria,
este exílio de tudo,
esta solidão de todos

Agora
não resta de mim
o que seja meu
e quando tento
o magro invento de um sonho
todo o inferno me vem à boca

Nenhuma palavra,
alcança o mundo, eu sei
Ainda assim,
Escrevo



Ninguém resiste aos teus encantos,
meu Doce e Amigo Gato Zorba :))

terça-feira, maio 15, 2007


This is the end of a beautiful friendship
It ended a moment ago
This is the end of a beautiful friendship
I know, 'cause your eyes told me so

We've always been
Like sister and brother
Until tonight
When we looked at each other

This was the end of a beautiful friendship
And just the beginning of love


segunda-feira, maio 14, 2007


What Am I To You?
The sun just slipped its note below my door
And I can't hide beneath my sheets
I've read the words before so now I know
The time has come again for me

And I'm feelin' the same way all over again
Feelin' the same way all over again
Singin' the same lines all over again
No matter how much I pretend

Another day that I can't find my head
My feet don't look like they're my own

I'll try and find the floor below to stand
And I hope I reach it once again

And I'm feelin' the same way...

So many times I wonder where I've gone
and how I found my way back in
I look around awhile for something lost
maybe I'll find it in the end


And I'm feelin' the same way...


sábado, maio 12, 2007


Do You Really Believe That Love Will Keep You From Getting Hurt? II
Custa tanto saber o que se sente quando reparamos em nós!... Mesmo viver sabe a custar tanto quando se dá por isso... Falai, portanto, sem reparardes que existis...

Quem pudesse gritar para despertarmos! Estou a ouvir-me gritar dentro de mim, mas já não sei o caminho da minha vontade para a minha garganta.

sexta-feira, maio 11, 2007

Põe a tua mão
Sobre o meu cabelo...
Tudo é ilusão.
Sonhar é sabê-lo.

quinta-feira, maio 10, 2007

Solidão.Tu tens o meu nome
Encerrado em teu baú.
Sabes que o meu olhar é baço
Como a vidraça espancada pela chuva.
Envolta no lençol branco do silêncio
A chama da vela apaga aos poucos
E a imagem do Outro
Funde-se ao Nada.


Marília Kubota



quarta-feira, maio 09, 2007


Alameda dos Sonhos Quebrados

terça-feira, maio 08, 2007


A Teia que nos prende e julga.
A Teia da Vida.