domingo, outubro 30, 2005

When you get what you want, but no what you need,
When you feel so tired, but you can `t sleep
Stuck in reserve
When the tears come streaming down your face
When you lose something you can`t replace
When you love someone, but it goes to waste
Could it be worse?
Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try to fix you
And high up above or down below
When you`re too in love to let it go
If you never try, then you`ll never know
Just what you`re worth
Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try to fix you
Tears stream down your face
When you lose something you cannot replace
Tears stream down your face
And I...
Tears stream down your face
I promise you that I`ll learn from my mistakes
Tears stream down your face
And I...
Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try to fix you
sábado, outubro 22, 2005

Deus dá-nos todos os dias - junto com o Sol - um momento em que é possível mudar tudo o que nos deixa infelizes. Todos os dias procuramos fingir que não nos apercebemos desse momento, que ele não existe, que hoje é igual a ontem e será igual ao amanhã.
Mas, quem presta atenção ao seu dia, descobre o instante mágico. Ele pode estar escondido na altura em que enfiamos a chave na porta, pela manhã, no instante de silêncio logo após o jantar, nas mil e uma coisas que nos parecem iguais.
Mas nesse momento existe - um momento onde toda a força das estrelas passa por nós, e que nos permite fazer milagres."
Paulo Coelho

sexta-feira, outubro 21, 2005
A menina dos cabelos compridos
sentava-se no jardim, colhia pétalas de girassol
dançava com as estrelas
e brincava com o sol.
A menina dos cabelos compridos
tinha bonecas de sonho
construía casas de sonho
e os seus sonhos
eram um sonho.
A menina dos cabelos compridos
banhava-se na água do mar
sorria para os peixinhos
e comia frutos do pomar.
A menina dos cabelos compridos
escalava montanhas invisíveis
contemplava o horizonte
e fazia gelados com sabores incríveis.
A menina dos cabelos compridos
não sabia que iria crescer
tornar-se adulta
e depois morrer.
A menina dos cabelos compridos
lia histórias de encantar
sonhava com o cavaleiro andante
e atravessava oceanos a voar.
A menina dos cabelos compridos
tinha uma flauta de pã
tocava melodias com imaginação
que lhe vinham directas do seu pequeno coração.
A menina dos cabelos compridos
deixou de ser menina
tornou-se mulher
vive num mundo de fantasia
e o seu beijo tem aroma a malmequer.
A menina dos cabelos compridos
começou a chorar
quer voltar a ser criança
e para sempre brincar.
Melancoly

Noite de Saudade
A noite vem poisando devagar
Sobre a terra que inunda de amargura
E nem sequer a benção do luar
A quis tornar devidamente pura...
Ninguém vem atrás dela a acompanhar
A sua dor, que é cheia de tortura...
E eu ouço a noite imensa a soluçar!
E eu ouço soluçar a Noite escura!
Porque és assim tão escura, assim tão triste?!
É que talvez, ó Noite, em ti existe
Uma saudade igual à que eu contenho!
Saudade que eu sei donde me vem...
Talvez de ti, ó Noite!...ou de ninguém!...
Que eu nunca sei quem sou, nem o que tenho!
Florbela Espanca

Alma Pintada
Alma Pintada
pincelada de
sombra e de vento
colorida de
raro desalento
nela habitam
flores de mágoa
de tisteza, e
de perdida pureza,
nela crescem
espinhos de amargura
de longínqua formosura
nela correm
lágrimas de saudade
que fogem da
eterna felicidade
nela chovem
nuvens de silêncio
que aguardam o
amanhecer para
de novo cobrirem
todo o meu ser.
Alma Pintada
pincelada de
sombra e de vento
colorida de
raro desalento
nela habitam
flores de mágoa
de tisteza, e
de perdida pureza,
nela crescem
espinhos de amargura
de longínqua formosura
nela correm
lágrimas de saudade
que fogem da
eterna felicidade
nela chovem
nuvens de silêncio
que aguardam o
amanhecer para
de novo cobrirem
todo o meu ser.
Melancoly
quinta-feira, outubro 20, 2005

Acabar.
Não vês que acabas todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo o dia.
No amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.
E então serás eterno.
Cecília Meireles

Pus o meu sonho num navio
e o navio em cima do mar,
-depois, abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar.
Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre de meus dedos
colore as areias desertas.
O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio...
Chorarei quanto for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e o meu navio chegue ao fundo
e o meu sonho desapareça.
Depois, tudo estará perfeito;
praia lisa, águas ordenadas,
meus olhos secos como pedras
e as minhas duas mãos quebradas.
Cecília Meireles
e o navio em cima do mar,
-depois, abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar.
Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre de meus dedos
colore as areias desertas.
O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio...
Chorarei quanto for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e o meu navio chegue ao fundo
e o meu sonho desapareça.
Depois, tudo estará perfeito;
praia lisa, águas ordenadas,
meus olhos secos como pedras
e as minhas duas mãos quebradas.
Cecília Meireles

Margarida Flor conduz gentilmente o seu tractor, percorre suavemente o caminho do Amor e respira subtilmente o aroma de cada cor...
Margarida Flor, é ela, simplesmente flor, que cheirinho, que perfume, que doçura de menina, gosta do campo e do ar livre, o seu desejo é viver...viver para contemplar a beleza da natureza, a qual, por brincadeira costuma por hábito chamar a sua rica fortaleza...
Melancoly

Afinal o que é o Amor!!
Melancoly
Melancoly
quarta-feira, outubro 19, 2005

Faz-se luz pelo processo
de eliminação de sombras
Ora as sombras existem
as sombras têm exaustiva vida própria
não dum e doutro lado da luz mas do próprio seio dela
intensamente amantes loucamente amadas
e espalham pelo chão braços de luz cinzenta
que se introduzem pelo bico nos olhos do homem
Por outro lado a sombra dita a luz
não ilumina realmente os objectos
os objectos vivem ás escuras
numa perpétua aurora surrealista
com a qual não podemos contactar
senão como amantes
de olhos fechados
e lâmpadas nos dedos e na boca.
Mário Cesariny

Continuo com medo. Enquanto este fantasma dominar, não terei forças, nem energia para pausadamente seguir o meu caminho.
Melancoly 05/05/04

A menina
Hoje a menina saiu do
seu castelo de algodão
deu alguns passos de cinderela
e de novo voltou para a sua solidão.
Olhou e observou
com cuidado e atenção
e por momemtos sentiu-se viva
e fugiu da ilusão.
Descobriu um visitante
dizem com modos estranhos
não avisa quando chega
o maroto, cuidado
quer fazer surpresa.
Percebeu, então a menina
que deve aceitar o tal visitante.
Apesar de inesperado,
Por favor, recebe-o de bom grado.
Parece absurdo, loucura ou desespero,
mas sempre é uma solução
para quem vive com medo.
Melancoly
Hoje a menina saiu do
seu castelo de algodão
deu alguns passos de cinderela
e de novo voltou para a sua solidão.
Olhou e observou
com cuidado e atenção
e por momemtos sentiu-se viva
e fugiu da ilusão.
Descobriu um visitante
dizem com modos estranhos
não avisa quando chega
o maroto, cuidado
quer fazer surpresa.
Percebeu, então a menina
que deve aceitar o tal visitante.
Apesar de inesperado,
Por favor, recebe-o de bom grado.
Parece absurdo, loucura ou desespero,
mas sempre é uma solução
para quem vive com medo.
Melancoly

A menina assustadiça
A menina assustadiça
Olha o mundo pela janela
e as lágrimas que derrama
têm tons de aguarela.
Também quer participar
na brincadeira lá de fora
quer sorrir e quer sonhar
também quer ir ver o mar.
Mas não pode a menina
um passo libertar
pois logo o seu corpo a faz lembrar
que algo misterioso terá de confessar.
E assim vive a menina
presa no seu castelo
na esperança que um dia
possa voltar a viver num mundo belo.
Melancoly
A menina assustadiça
Olha o mundo pela janela
e as lágrimas que derrama
têm tons de aguarela.
Também quer participar
na brincadeira lá de fora
quer sorrir e quer sonhar
também quer ir ver o mar.
Mas não pode a menina
um passo libertar
pois logo o seu corpo a faz lembrar
que algo misterioso terá de confessar.
E assim vive a menina
presa no seu castelo
na esperança que um dia
possa voltar a viver num mundo belo.
Melancoly
" E quando à tua frente se abrirem muitas estradas e não souberes a que hás-de escolher, não metas por uma ao acaso, senta-te e espera.
Respira com a mesma profundidade confiante com que respiraste no dia em que vieste ao mundo, e sem deixares que nada te distraia, espera e volta a esperar. Fica quieta, em silêncio, e ouve o teu coração.
Respira com a mesma profundidade confiante com que respiraste no dia em que vieste ao mundo, e sem deixares que nada te distraia, espera e volta a esperar. Fica quieta, em silêncio, e ouve o teu coração.
Quando ele te falar, levanta-te, e vai para onde ele te levar."
Sussana Tamaro
Sussana Tamaro
terça-feira, outubro 18, 2005

Nem tudo é bolor no Outono,
tem muito mais calor humano.
Quando a garoa dá uma pausa
o céu tem um azul mais profundo.
Floresce o Amor-perfeito
seu aroma invade a cidade
E as mulheres menos nuas,
atiçam a imaginação masculina...
Depois entre um trago de conhaque
e um bom jazz ao fundo,
fazer amor é muito mais gostoso
Os corpos por prazer...transpiram
Nem tudo é bolor no Outono
nas noites não se houve as cigarras
mas escuta-se a poesia do silêncio
depois de um trago de conhaque.
tem muito mais calor humano.
Quando a garoa dá uma pausa
o céu tem um azul mais profundo.
Floresce o Amor-perfeito
seu aroma invade a cidade
E as mulheres menos nuas,
atiçam a imaginação masculina...
Depois entre um trago de conhaque
e um bom jazz ao fundo,
fazer amor é muito mais gostoso
Os corpos por prazer...transpiram
Nem tudo é bolor no Outono
nas noites não se houve as cigarras
mas escuta-se a poesia do silêncio
depois de um trago de conhaque.
Andrea Motta

Ao lado do homem vou crescendo
Defendo-me da morte quando dou
Meu corpo ao seu desejo violento
E lhe devoro o corpo lentamente
Mesa dos sonhos no meu corpo vivem
Todas as formas e começam
Todas as vidas
Ao lado do homem vou crescendo
E defendo-me da morte povoando
de novos sonhos a vida.
Alexandre O`Neill
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